sexta-feira, 16 de abril de 2021

Circuito Feminino e Garotas nas Ligas Principais

Fala gamers, tudo bem? Hoje decidi comentar sobre um ocorrido do Twitter na última quinta-feira (15). Leandro Portela (CanalDoPortela) fez um post polêmico sobre o machismo escancarado entre jogadores do cenário de Rainbow Six: Siege.
Portela escreveu um Tweet expondo a suposta opinião negativa de jogadores como André "NESKWGA" Oliveira, jogador da Team Liquid e Gustavo "Psycho" Rigal, jogador da NIP, sobre a entrada de meninas nas ligas principais como: FPL (FaceIT Pro League) e Brasileirão. Porém, houve toda uma explicação da organização dos campeonatos dizendo que eram poucas vagas e que estavam escolhendo jogadores a dedo. Confira:
"Antes de avançarmos na análise do porque disso, vamos relembrar um fato que aconteceu nos dois últimos finais de semana. Em especial, as partidas envolvendo a organização INTZ(Intrepiduz)."
A INTZ estava com um jogador ausente, o qual foi acometido pela COVID-19 e orientado a não jogar, tanto pela organização, quanto pela equipe médica. Com isso, a organização teve a ideia de trazer uma das garotas da equipe feminina para jogar no BR6 (Brasileirão de Rainbow Six: Siege). O nome da garota escolhida era Rafaela Miranda, conhecida como Miranda.INTZ.
O problema disso foi a toxicidade entre os internautas durante a exibição do duelo entre INTZ e Furia no último sábado (10), com comentários machistas e desrespeitosos sobre a jogadora. Não houve qualquer posicionamento da equipe responsável pelo canal R6ESportsBR sobre o caso, nem retratação, o que eu acredito que deveria ter ocorrido, já que os comentários ocorreram durante a transmissão no canal oficial do torneio.
Voltando ao tweet do Leandro Portela, após relembrarmos este outro fato, vamos seguir com mais detalhes e depois a minha análise sobre isso, debatendo tópicos que foram mencionados pelos usuários do Twitter que responderam. O que a organização do torneio declarou era que as vagas eram limitadas para os jogadores, tanto que existem muitos jogadores homens e apenas oito entraram com duas garotas, totalizando dez, segundo a imagem que foi postada.
Mas, por que essas negações por parte destes jogadores profissionais do BR6? Seria habilidade? Não, não é habilidade. Tivemos o próprio exemplo da Rafaela Miranda, que jogou muito bem, e acredito que garotas tem sim habilidade para jogar a nível de BR6, LATAM ou até campeonatos Internacionais.
Outros exemplos que temos em outros jogos são: ARUU (streamer e jogadora de Tekken 7), Tanukana e YUYU. Dentro do Rainbow Six, também temos a jogadora profissional Gabriela "GaB" Scheffer da equipe australiana FURY Global, em conjunto com suas colegas de equipe, as quais deram um grande trabalho para a equipe Black Dragons, equipe vencedora da primeira etapa do Circuito Feminino de Rainbow Six 2021.
Seria então, confiança?  Acredito nisso, pois o sexo feminino sempre foi considerado o sexo frágil desde os séculos passados, uma opinião enraizada pela sociedade que remete o machismo.
Eu realmente acredito que possam ter times mistos, o que as integraria e daria a chance de enfrentarem ligas mais altas, tornando-as ainda melhores. Quanto tempo vai demorar, eu não sei! Porém, atualmente, o Circuito Feminino de R6 está íncrivel para assistir. E, tomando como exemplo a Miranda, acredito que seja possível, mas para isso deve haver uma melhora na educação de quem acompanha esses respectivos campeonatos.
 
- Texto por Renato "Alan Dunaway" Dias.
- Editado e finalizado por Giulia Rodrigues, integrante e moderadora da comunidade Cerejinhas (Cherrygumms).

3 comentários:

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  2. Respostas
    1. Que bom que gostou. Achei que seria interessante comentar sobre esse assunto, já que é algo que precisa ser falado.

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