quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Call of Duty: Black Ops - Cold War | Análise Definitiva

 Fala, pessoal? Beleza? Bom, há um tempo atrás, fiz uma análise da beta do jogo Call of Duty: Black Ops - Cold War, o novo Call of Duty que lançou. E hoje trago para vocês uma análise definitiva do jogo.

Call of Duty: Black Ops - Cold War é o mais novo jogo da série Call of Duty e o décimo-sétimo game da série contando apenas os principais e o quinto jogo na subsérie Black Ops.

Lançado em 13 de novembro de 2020, Cold War trás uma campanha, o clássico modo da subsérie Black Ops, o qual também foi expandido para Advanced e Infinite Warfare, multiplayer com algumas adições e modificações e é claro, o mais amado por todos, Warzone.

A INTERFACE:
A interface do game no lançamento trazia todos os modos em colunas, ocupando a tela inteira, apertando para os lados, ia de campanha até a loja, sendo campanha, multiplayer, warzone, zombies e loja. Porém, em dezembro, a Activision atualizou a interface para incluir Modern Warfare, Black Ops 4 e Black Ops Cold War, sendo o Cold War à esquerda.
Realmente, eu odiei essa interface nova, ficou com cara de clone de Battlefield, que tinha uma interface parecida.

O JOGO:
O jogo inclui um modo campanha, multiplayer, zombies e warzone. A campanha tem uma história baseada na guerra fria(eis o título COLD WAR), possui um hub de missões e é bem interessante, apesar de alguns pontos que eu não curti muito.

O multiplayer trás o modo multiplayer clássico, com mata mata, baixa confirmada e outros modos clássicos. Um modo que retorna neste jogo é o Moshpit, um modo de objetivos estilo Ataque Galáctico(Battlefront) ou o modo guerra do Battlefield. Porém, moshpit é muito ruim de achar gente pra jogar, no Modern já era ruim, neste ficou pior.
O Zombies trás apenas UM mapa chamado Die Maschine(The Machine/A Máquina em tradução livre), o qual envolve uma parte do mapa Nacht Der Untoten(Noite dos Mortos Vivos). O novo zombies trás um sistema no qual você pode trazer uma arma comum, como uma SMG ou metralhadora, ao invés de iniciar com uma pistola como os zombies antigos. O Die Maschine se baseia em sobreviver dez rodadas e extrair, além de descobrir os segredos e easter eggs do mapa.
Outro modo que retorna desde sua introdução é o Dead Ops, que trás o gameplay clássico em visão de cima, com possibilidade de mudar para 3D pegando itens no mapa. O esquema é o mesmo dos Dead Ops antigos. Matar zumbis e avançar nos mapas. Simples e bem divertido.
Infelizmente, Pesadelo não retornou e não tem qualquer menção dele pela Treyarch.
E tem o Warzone com o gameplay clássico de battle royale, com apenas a introdução de zumbis em um mapa noturno e com o Gulag, introduzido em Modern Warfare Warzone.

O ÁUDIO:
O áudio do jogo impressiona pela qualidade muito perceptível. Você ouve cada explosão, os tiros das armas vibram o fone com um grave estrondoso, as explosões também vibram demais e dão emoção ao game. Passos, gritos, tudo é perceptível com um fone bom. Além disso, o jogo trás várias mixagens, como referência de estúdio, headphone, graves altos, agudos altos, etc. Eu que jogo em um sistema de home theater, adorei o som do game. Meu subwoofer vibra muito com o som do jogo.
O ponto FRACO do áudio nesse game é que, o jogo trás músicas licenciadas(de estúdios fora da empresa), e além disso, músicas nem tanto compatíveis com um clima de guerra. Por exemplo, em uma partida bem agitada, o jogo coloca uma música calma. A trilha do zombies também não é boa, é uma música calma com pianos chamada Echoes of the Damned. No geral, não gostei das músicas do game. Não espero que melhore, pois isso já é uma tendência entre as produtoras ocidentais, com músicas licenciadas e sem clima pro jogo.
Sério, a Activision tem que ralar muito nas músicas pra melhorar, mas não espero nada dela. Eu deixo mutadas as músicas, tanto pra não levar copyright em streams, quanto porque não me agrada nem um pouco.

O GRÁFICO:
Os gráficos do jogo são bem bonitos, tudo bem desenhado e modelado. PS4 roda o jogo lisinho, sem qualquer problemas, não percebo stutter algum no jogo.

O ONLINE:
O online do jogo está bem legal, apesar de uma galera ficar pedindo nerf em armas que não precisam. As partidas são bem intensas, agitadas, com muito tiroteio e granadas voando. Eu mesmo uso bastante granadas.

O GERAL:
O jogo é recomendado pra quem retorna de Modern Warfare, mas quem está chegando agora ao Call of Duty ou só jogou os do PS3/X360, vai sentir dificuldade, pois muita coisa mudou. O zombies trouxe novas features como extração, poder usar as armas do seu kit, etc.
No geral, eu recomendo muito, mas se houver uma oferta de desconto, melhor ainda. Eu peguei em pré-venda, e o jogo veio bom para mim, só com um rubber-banding ou outro(rubber-banding é quando você se move e de repente volta para a posição antiga). Fora isso, o jogo está jogável sim.

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