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domingo, 30 de janeiro de 2022

Ubisoft e o drama de Hyper Scape e Ghost Recon Frontline

E aí, gamers? Tudo bom? Hoje lhes trago mais uma postagem, que desta vez é uma noticia sobre o jogo Hyper Scape, o battle royale da Ubisoft e o Ghost Recon Frontline, que ainda está para ter seu beta anunciado.

Primeiro, sobre Hyper Scape, a Ubisoft anunciou no dia 27 de janeiro que o seu battle royale, Hyper Scape, será desativado e encerrado. O game teve seu encerramento anunciado para 28 de abril pela Ubisoft. Hyper Scape era considerado a resposta da Ubisoft para Call of Duty: Warzone, Fortnite da Epic Games e Apex Legends.

A partir do dia 28 de abril, não será mais possível se conectar aos servidores de Hyper Scape para jogar. O que é uma pena. Se vocês leram meu post(A Queda do Online), vocês irão entender o quão chato é ver um jogo encerrar. Por mais que alguns o considerem rejeitável, Hyper Scape para outros poderia ser legal.[1]

Agora, vamos para a outra notícia do dia. O que ocorreu com Ghost Recon Frontline? O Ghost Recon Frontline é um jogo da franquia Ghost Recon que visa colocar os jogadores em equipes pequenas para cumprir objetivos em um mapa estilo battle royale. Esse estilo de gameplay é mais o estilo da Zona Cega do The Division, na qual os jogadores também completam objetivos e extraem, diferentemente de um battle royale, no qual não há extração ou fuga.

Em um video[2] do William Rof, um prominente Youtuber sobre jogos táticos e simuladores militares, ele comenta sobre a ausência de mais informações sobre o jogo, além do beta do jogo ter sido adiado após ser anunciado. Depois de uma avalanche de opiniões ruins sobre o jogo, a Ubisoft decidiu não lançar o beta ainda do jogo. Daí vem a impressão do jogo ter sido cancelado, mas não temos mais informações.

Frontline parece ser interessante, é uma proposta mais inovadora. Porém, a crítica é a mesma que tive com Rainbow Six Siege, não é o foco da série fazer um jogo multiplayer que é mais run and gun do que tática. Por mais que alguns vão dizer que estou pegando pesado, mas William Rof critica justamente isso com Ghost Recon Frontline, e a maior parte da comunidade da série não gostou do novo jogo. Isso deve explicar um pouco a recuada da Ubisoft. Mas, não sabemos o que irá acontecer a seguir, se vai ser cancelado ou não. Quando tivermos mais, teremos um novo post sobre isso.

Bom, pessoal. A noticia de hoje é essa. Entrem no Discord para mais noticias, para interagir e saber quando entro ao vivo e posto videos. Até a próxima.

1: Noticia do CanalTech sobre Hyper Scape

2: Video do William Rof

terça-feira, 20 de abril de 2021

Análise: Ghost Recon: Wildlands

Fala, gamers. Tudo bom? Na análise de hoje, comentarei sobre o game Ghost Recon: Wildlands, jogão da série Ghost Recon.

Ghost Recon: Wildlands foi lançado mundialmente pela Ubisoft Entertainment no dia 7 de março de 2017, com desenvolvimento pelo estúdio parisiano Ubisoft Paris. É um jogo mundo aberto, onde o jogador tem um mapa gigante da Bolívia para explorar junto com seu squad, tanto com IA, quanto com jogadores amigos.

A HISTÓRIA:
A história do jogo envolve o esquadrão Ghost formado por Nomad(líder), Weaver(sniper e especialista em armas), Holt(especialista em drones e engenheiro) e Midas(especialista em combate em time) investigando os negócios do rei do crime El Sueño e tentando derrubá-lo, com a ajuda de Karen Bowman, oficial de suporte dos Ghosts.

O JOGO:
O jogador tem um mundo aberto muito grande para explorar, porém, existem veículos para facilitar a jornada entre um lugar e outro, como helicópteros, motos, caminhões, carros civis, carros militares, humvees, etc.
O handling(dirigibilidade) dos veículos terrestres pequenos como carros não é bom, parece que estão com sabão nas rodas, qualquer coisa e eles deslizam. Porém, acredito que queriam dar mais uma realidade na física dos carros, não sei se é isso mesmo.
Sobre armas, o jogo tem uma variedade grande de armas, como rifles, smgs, pistolas diferentes, espingardas, rifles de precisão e outras, porém, a maior parte é complicado de achar.
O gameplay do jogo em si é muito bom, a gunplay(que é o manuseio de armas) está ótimo. Dá pra perceber a balística do jogo, a física da bala caindo conforme a mesma viaja até o alvo. Você dispara na cabeça de um inimigo e a bala vai caindo conforme perde momentum, uma coisa bem interessante, o que dá necessidade de cano longo nas armas, como um rifle de precisão. Além disso, o Wildlands permite usar visão em primeira pessoa quando mira, bastando pressionar R3 nos consoles(não sei como é no PC), pois esta review é focada na versão Playstation 4.
A viagem pelo mundo a pé também está boa, as animações estão legais e a interação com o ambiente também está ótima, já que você pode escorregar nas montanhas enquanto desce.
Outra coisa acrescentada ao jogo foi o modo Ghost Experience, que adiciona um foco maior ao stealth e te dá mais preocupação com a vida do seu personagem, já que se morrer, é fim de jogo e tem que voltar ao menu, mais ou menos ao estilo do Conquest do Project Wingman, que é um modo semelhante.
E, o jogador tem uma alta gama de personalização do Nomad, já que já vi vários criadores recriando agentes de Rainbow Six Siege, como Blackbeard e Zofia. Sobre customização, completando as missões de evento de Splinter Cell e Rainbow Six, você consegue os itens das respectivas séries para personalizar ainda mais o/a seu/sua Nomad(Nomad pode ser mulher também).

GRÁFICOS:

A parte gráfica de Ghost Recon: Wildlands é simplesmente linda. O mapa do jogo é composto de desde desertos até áreas nevadas, e as texturas estão muito bonitas, mesmo em console, que o povo fala que é mais fraco. O jogo roda tranquilamente sem queda de framerate e não percebi qualquer tearing(divisão de quadros) ou atraso na resposta dos controles por causa de lentidão, mesmo em uma versão mais fraca de console, o Playstation 4 Slim.
Os personagens são bem desenhados, e todos tem suas características pessoais, como a Bowman se vestindo mais como uma oficial de suporte(ao estilo Anna Grimsdottir) e o próprio Nomad que é customizável pelo jogador.
Ubisoft teve um cuidado especial na hora do design das armas, pois elas também estão lindas e muito bem feitas.

O SOM:
O áudio de Ghost Recon: Wildlands é outro ponto de destaque. Pássaros cantando, barulho de máquinas em fábricas, helicópteros passando, folhagens se mexendo e a conversa entre os membros do esquadrão Ghost, tudo isso bem mixado tanto para fones(alcance dinâmico médio), TVs(baixo alcance) ou Home Theaters(alto alcance, que é o meu caso). Eu falo de alcance dinâmico neste post.
A dublagem também está ótima, porém, ela é travada ao idioma do seu sistema no caso de consoles. Acredito que PC deve ter como mudar pelo Ubisoft Connect. Dá pra ouvir bem as vozes na dublagem, tanto em comandos silenciosos, quanto em comandos de combate. Escolheram bons dubladores para a versão brasileira do jogo.

MULTIPLAYER:
É aqui que Ghost Recon: Wildlands brilha. O seu multiplayer é sensacional. É muito divertido jogar com outros jogadores, tanto no modo história, quanto no Ghost War, que é o Jogador VS Jogador de Ghost Recon: Wildlands. Conta com sistema de voice-comms para conversar com aliados e o sistema mostra quem está falando, o que dá pra saber a quem responder, se você não conhece há muito tempo os jogadores com quem joga.
A campanha dá pra ser completamente jogada em cooperativo online com amigos ou em sessão pública, com outros jogadores fora do seu círculo. Porém, o progresso na campanha é assimétrico. Ou seja, se você foi chamado por outros jogadores, você ajuda no progresso deles. O seu progresso continua intacto. Isso é bom para aqueles que gostam de contribuir com outros jogadores, mas também gostam de jogar sua campanha solo.
Eu percebi isso quando jogava com um amigo, já que quando era chamado pelo meu amigo, meu progresso não avançava.
Ghost War, ou guerra fantasma, em português, é o modo PvP de Ghost Recon: Wildlands. Tem um gameplay ao estilo Metal Gear Solid V, mas conta com sistema de classes. É bem divertido também de jogar, formando equipe. Poderia muito bem ser um e-sport.
Outro modo que retorna desde Future Soldier, é o Guerrilha, que é um modo que você tem que simplesmente eliminar ondas e mais ondas de inimigos, enquanto cumpre alguns objetivos e se mantém vivo. Pode ser jogado em esquadrões de até quatro jogadores ou solo, mas é bem tenso jogar solo. Bem ao estilo das missões do Charlie do Splinter Cell: Blacklist.

RECOMENDADO OU NÃO?
Ghost Recon: Wildlands é altamente recomendado tanto para quem quer apenas jogar pela história solo, quanto quem gosta de jogar em esquadrão, cooperando com outros jogadores. Conta com modos para todo tipo de jogador, além de um mundo lindo e muito interativo.
Wildlands também me trouxe de volta memórias do jogo Mercenaries: Playground of Destruction, o qual eu joguei e joguei e adorava o jogo, era muito divertido.
Se você gosta de simulação militar e quer brincar um pouco, Ghost Recon: Wildlands é o seu jogo. Muitas opções de personalização, muitas armas e uma variedade imensa de ambientes e inimigos.